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Marcos Bertoldi formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná em 1982, no mesmo ano especializou-se em Arquitetura Paisagística. Em 1984, após um ano viajando entre Estados Unidos e Europa, iniciou atividade profissional em escritório próprio.

Atualmente possui escritórios em Curitiba e São Paulo. Professor Universitário, lecionou de 1985 a 1987 na cadeira de Projeto Arquitetônico I e II na Pontifícia Universidade Católica do Paraná e de 2002 a 2016 nos cursos de graduação e pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo e Design de Interiores, respectivamente, na Universidade Positivo.

Frequentemente convidado a proferir palestras em todo o país, foi inúmeras vezes premiado em concursos nacionais. Seus trabalhos já mereceram quase duas centenas de publicações nacionais e internacionais. Em 1992, foi o vencedor do concurso para o Portal Alemão em Curitiba, monumento em homenagem à colonização alemã no estado do Paraná.

Em 1997, ganhou o 1º Prêmio XV Congresso Brasileiro de Arquitetos – Categoria Arquitetura de Interiores, com a loja Con Base; Em 2005, foi incluído no livro e exposição parisiense “Ainda Moderno?”, Editora Nova Fronteira, de André Corrêa do Lago e Lauro Cavalcanti, sob curadoria regional de Carlos Eduardo Comas.

Em 2010, foi apontado pela revista norte-americana Architectural Digest, na edição “The New AD 100”, como um dos cem arquitetos mais influentes e promissores do mundo. Em 2014, a revista alemã MD Interior|Design|Architecture, publicou matéria de capa com um de seus recentes projetos residenciais sob o título “Vertical House”.

Em 2015, as revistas argentinas SUMMA+ e Barzon apresentaram, respectivamente, seu projeto de recuperação da Casa Niclewicz | Bertoldi de Vilanova Artigas em Curitiba — onde mora e trabalha — e seu escritório e residência paulistanos, em prédio brutalista de Abrahão Sanovicz. Ainda em 2015, teve o conjunto de suas casas reconhecido pelo principal programa sobre arquitetura residencial do Brasil, o “Casa Brasileira” sob curadoria de Baba Vacaro e direção de Alberto Renault, transmitido pelo canal a cabo GNT/Globo. Foi o único arquiteto da região sul do país a merecer programa exclusivo nesta emissora.

Em 2019 lançou o seu primeiro livro documentando amplamente seus 35 anos de carreira, apresentando detalhadamente seus projetos nas áreas de arquitetura, interiores e paisagismo. Editado pela Zeta Editora, teve curadoria e textos por Carlos Eduardo Comas e diagramação por Julio Mariutti. Ainda no mesmo ano uma de suas obras pôde ser vista na segunda temporada da série “O Mecanismo” da Netflix, como a residência do personagem Ricardo Bretch.

Em 2021 foi duplamente premiado Premio iAB -PR nas categorias: Habitação com Casa Horizontal e Edificações com Torres Alameda Graciosa.

Em 2023, foi homenageado pela revista Projeto na primeira edição do evento Esquina da Arquitetura no estado do Paraná.

Em 2025, a edição monográfica da Monolito #65 foi dedicada à sua obra.

Atuação do escritório - arquitetura, interiores e paisagismo: Um edifício deve transmitir conceitos e influenciar tanto a arquitetura quanto a cultura.

Na medida em que um projeto corresponde aos requisitos de um único cliente, ele também pode ir além deste cliente e adquirir uma dimensão coletiva.

Deixa de ser algo exclusivo para se tornar algo maior, capaz de moldar e desenvolver a opinião pública, particularmente com relação aos interessados em arquitetura e cultura em geral.

A building should transmit concepts and influence both architecture and culture.

To the extent that a project corresponds to the requirements of a single client, it can also go beyond the client to acquire a collective dimension.

Then it is no longer merely a property for a single family, but becomes something bigger, something that can shape and develop public opinion, particularly with respect to those interested in architecture and general culture.